quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
O Hábito de Roer as Unhas
Anabolizantes
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
*Cálculo da meta brasileira de corte de gases-estufa ainda não é público*
Experimente perguntar aos ministérios de Ciência
e Tecnologia, Meio Ambiente e Relações Exteriores, sem esquecer a Casa Civil, se é possível dar uma olhada nos cálculos usados pelo governo para adotar o compromisso voluntário de reduzir suas emissões de gases-estufa em 36,1% a 38,9% até 2020. A resposta, recebida pela reportagem do G1 de terça-feira da semana passada até ontem, é: ninguém soube indicar um documento de acesso público com as contas justificando as reduções.
Os cortes são aplicáveis ao que “o Brasil emitiria se nada fosse feito” nos próximos 11 anos (mais uma vez na estimativa do governo, isso dá 2,7 bilhões de toneladas de gás carbônico). Se o objetivo brasileiro for alcançado, chegará ao fim do período emitindo 1,65 bilhão de toneladas de gases-estufa.
Também consultado sobre a existência de algum registro do raciocínio adotado para chegar às porcentagens brasileiras, o físico Luiz Pinguelli Rosa, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, recomendou que se procurasse o governo. Organizações ambientalistas confirmaram que os critérios permanecem misteriosos (uma delas usou o termo “caixa-preta”).
Assim, se você é um estudante e precisa entregar um detalhado trabalho de fim de ano sobre o tema, ou é um ambientalista, um parlamentar, um cidadão preocupado com a crise climática ou até mesmo funcionário do governo federal e quer saber como foram derivados objetivos tão precisos (afinal, os números têm até casa decimal), isso por enquanto é impossível. Ninguém no governo tem ou reconhece que tem em mãos tal estudo.
“É claro que existem contas por trás, há uma racionalidade”, explicou ao G1 na quinta-feira passada a diretora do departamento de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Branca Bastos Americano. “Mas não tem um lugar com isso publicado, não.”
Ontem uma boa oportunidade para revelar a equação foi desperdiçada. O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, apresentou à Comissão do Meio Ambiente do Senado o tão esperado inventário atualizado de emissões do Brasil (uma versão preliminar).
Ele indica que a emissão de gases-estufa no Brasil cresceu 62% entre 1990 e 2005 e chegou a 2,2 bilhões de toneladas quatro anos atrás. Como atualiza as emissões vigentes em 1990 (1,36 bilhão de toneladas), é possível calcular que, se o Brasil de fato alcançar a meta voluntária, chegando a 1,65 bilhão de toneladas de gases-estufa em 2020, terá aumentado em 21,3% suas emissões em relação a 1990.
“(O intervalo de redução) foi projetado por alguém, segundo um determinado modelo”, diz André Ferretti, coordenador do Observatório do Clima. “Ninguém vai deixar de parabenizar por ter compromisso de redução, e por constar em projeto de lei, mas também é preciso apontar que não há documento que justifique aqueles números.”
O compromisso voluntário brasileiro será apresentado na Conferência do Clima das Nações Unidas sobre Mudança Climática, entre 7 e 18 de dezembro em Copenhague, capital da Dinamarca.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
*Oceanografia*
A oceanografia (também chamada oceanologia ou ciências do mar) é a ciência que estuda os oceanos, procurando compreender, descrever e prever os processos que ocorrem neste ambiente. A oceanografia tem caráter multidisciplinar e estuda os oceanos sob quatro aspectos principais: físico, químico, biológico e geológico.
O profissional formado em oceanografia chama-se oceanógrafo, e está habilitado a trabalhar na pesquisa científica dos oceanos e na gestão de recursos marinhos e ambientais.
A primeira vez em que se utilizou a palavra oceanografia foi no ano de 1584, na língua francesa, océanographie, mas por pouco tempo. Muito depois, no ano 1880 retorna ao alemão na forma Oceanographie. Nessa mesma época surgem ao mesmo tempo em outras línguas:oceanography, em inglês; oceanografía, em espanhol. Na língua portuguesa, a palavra oceanografia aparece no final do século XIX.
A formação desta palavra foi baseada no vocábulo geografia. Sobre o modelo da palavra geologia se encontra oceanologia, registrada pela primeira vez na língua inglesa - oceanology- en 1864. Há alguns que defendem a definição mais completa de oceanologia,por significar o estudo dos oceanos ou ciência dos oceanos mas a forma que ganhou mais popularidade foioceanografia, que significa descrição dos oceanos.
O começo da oceanografia como uma ciência propriamente dita se dá em 1872, quando C. W. Thomson e John Murray (oceanógrafo) fizeram a expedição Challenger (1872-76). Foi por volta desta época que várias nações concluíram que se devia investir no estudo dos oceanos (vendo o oceano como rota comercial). Várias nações enviaram expedições (assim como alguns indivíduos e instituições privadas), e institutos dedicados ao estudo da oceanografia foram criados.
No Brasil, a instituição de oceanografia mais antiga e tradicional é o Insituto Oceanográfico, da Universidade de São Paulo. O primeiro curso de graduação em Oceanografia no Brasil foi implantado em 1971 na Fundação Universidade Federal de Rio Grande. Atualmente, encontram-se em funcionamento nove cursos de graduação em Oceanografia no Brasil.
*Bebidas Energéticas*
sábado, 17 de outubro de 2009
Herbário
Pesquisadores descobrem novas espécies de cogumelos fosforescentes
Biólogos norte-americanos divulgaram a descoberta de sete novas espécies de cogumelos que brilham no escuro. As descobertas foram realizadas em vários países inclusive o Brasil, os outros locais foram: Belize, Malásia, República Dominicana, Jamaica, Japão e Porto Rico.
Os cogumelos são estruturas visíveis a olho nu, que são produzidas por algumas espécies de fungos durante a reprodução sexuada. Sua função é similar a dos frutos que produzem, protegem e dispersam os esporos reprodutivos.
Segundo Carlos Lehn, tutor do Portal Educação, já foram descritas mais de 70.000 espécies de fungos pela ciência, sendo que as estimativas apontam para uma diversidade maior ainda. “Diversos aspectos deste importante e interessante grupo de organismos permanecem desconhecidos, sendo que conhecer melhor estes aspectos é imprescindível para a implantação de políticas de preservação” diz Carlos.
Segundo o site da revista Wired, quatro das espécies são completamente novas para os cientistas, e três espécies previamente descobertas foram identificadas como fosforescentes.
As novas descobertas devem ajudar os cientistas a entender quando, como e por que cogumelos tinham a capacidade de brilhar. De acordo com informações do biólogo e coordenador das pesquisas, Dennis Desjardin, há uma suspeita de que a fosforescência pode atrair animais noturnos, que ajudam os cogumelos a espalhar esporas reprodutivas.
domingo, 20 de setembro de 2009
*GENÉTICA - A cor da pele na espécie humana*
A cor da pele humana é determinada por uma herança quantitativa genética, caracterizada por dois pares de genes alelos localizados em cromossomos não homólogos, ou seja, um par aleatoriamente indicado por Aa e outro Bb.
Proporcionalmente, os genes dominantes A e B codificam maior produção de melanina na pele em oposição aos respectivos alelos recessivos a e b. A interação entre os quatro tipos proporciona efeitos variados, recebendo os dominantes à denominação de genes efetivos ou aditivos, enquanto os recessivos contribuem apenas para formar uma quantidade mínima de pigmentos melanínicos.
- Quanto maior a proporção de genes dominantes e menor de recessivos na pele, maior a quantidade de pigmentação, sendo a epiderme mais escura;
- Quanto menor a proporção de genes dominantes e maior de recessivos na pele, menor a quantidade de pigmentos, e a epiderme mais clara.
Genótipos | Fenótipos |
AA BB | Negro |
AA Bb ou Aa BB | Mulato escuro |
AA bb, aa BB ou Aa Bb | Mulato médio |
Aa bb ou aa Bb | Mulato claro |
aa bb | Branco |
Exemplificação de dois cruzamentos: o primeiro entre indivíduos homozigóticos, um dominante e o outro recessivo (geração P), e o segundo entre indivíduos heterozigóticos (geração F1).
1° cruzamento
Geração P→ AABB (negro) x aabb (branco)
Descendentes→ 100% AaBb (mulato médio)
2° cruzamento
Geração F1→ AaBb x AaBb
Gametas | AB | Ab | aB | ab |
AB | AABB | AABb | AaBB | AaBb |
Ab | AABb | AAbb | AaBb | Aabb |
aB | AaBB | AaBb | aaBB | aaBb |
ab | AaBb | Aabb | aaBb | aabb |
Proporção fenotípica para os descendentes da geração F1:
1 (negro) / 4 (mulato escuro) 6 (mulato médio) / 4 (mulato claro ) / 1 (branco)
Observação: O albinismo, ausência total de melanina, é provocado pela ação de um outro gene, independente dos mencionados.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
*Desmatamento *
História do desmatamento no Brasil
O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda dopau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração daMata atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.
Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.
Urbanização e desmatamento
O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.
Queimadas e incêndios
Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.
No mundo
Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como aChina, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.
As ações contra o desmatamento
Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.
Vale lembrar:
O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.
domingo, 26 de julho de 2009
*GRIPIE SUINA*
História
O vírus da gripe suína clássica (uma gripe de tipo A do vírus H1N1) foi primeiramente isolado de um porco em 1930 O foco deste vírus foi detectado na primeira parte do México, incluindo a Cidade do México, em março de 2009. Do México, a gripe suína tenha entrado muitas partes do do mundo. A gripe é considerada uma doença respiratória da população de suínos e pode ser contatada de suínos para o homem e para a saúde humana. De 2005 a 2009, doze conhecidos infecções humanas de gripe suína foram relatados nos Estados Unidos. Uma nova estirpe da gripe suína teve tona em 2009 que nunca foi visto ou identificado. Esta nova estirpe criou temores na população civil e da saúde da comunidade do México, os Estados Unidos, bem como em todo o mundo.
Países e organizações mundiais de saúde tem a preocupação de que esse vírus da gripe tem a capacidade de ser a próxima gripe epidemia que começou em 1918 chamou a gripe espanhola. Este particular aviária tinha matado 20 a 100 milhões de pessoas em todo o mundo.
Sintomas
Nos adultos, os sintomas mais comuns da gripe suína são muito semelhantes à gripe comum. Eles incluem a falta de apetite, tosse, falta de energia e febre. Outros sintomas podem incluir náuseas, diarreia e vómitos, dor de garganta e, eventualmente, uma coriza nasal. Em crianças, alguns dos sintomas podem incluir gripe comum que os sintomas podem incluir irritabilidade, alteração na cor da pele, a falta de vontade de beber líquidos, problemas respiratórios, como respiração acelerada ou respirações curtas e dificuldade despertar durante cochilos.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
*Os dez mais da Biologia*
Mosquitos são considerados como os animais mais mortíferos do mundo, já que suas picadas podem transmitir diversas doenças, sendo responsáveis pela morte de mais de dois milhões de pessoas por ano.
Morcegos da espécie Eptesicus fuscus, também conhecidos como morcegos-marrons, são considerados os mais dorminhocos do reino animal, já que podem dormir aproximadamente 20 horas por dia.
O bugio, também chamado de guariba, é considerado o animal mais barulhento do mundo, com vocalizações que alcançam 16 km.
A experiência de identificação do oxigênio, executada por Lavoisier, é reconhecida como a experiência mais bela dasCiências.
O border collie é considerado o cachorro mais inteligente do mundo, já que necessita de menos repetições de comandos do que cachorros de outras raças.
O tardígrado, invertebrado que vive em musgos, é o animal mais resistente do mundo, já que é capaz de sobreviver no espaço e até procriar na volta à Terra sem nenhum tipo de proteção; sendo também resistentes a extremos de calor, frio e radiação.
O animal voador mais veloz é o falcão-peregrino (Falco peregrinus), capaz de atingir 320 km/h.
O animal terrestre mais veloz é o guepardo (ou chita), capaz de alcançar 72 km/h em apenas dois segundos.
O animal aquático mais veloz é o peixe-agulhão, do Oceano Pacífico. Ele atinge até 110 k/h, escapando de predadores e capturando alimentos com muita agilidade.
A planta que mais faz vítimas no mundo é a mandioca-brava, muitas vezes confundida com outras espécies de mandiocas comestíveis e inofensivas. Os sintomas de sua intoxicação são: vômitos, náuseas, cólicas abdominais, diarreia, sonolência, irritação da mucosa respiratória; e distúrbios neurológicos, como dilatação da pupila, convulsões, torpor e até mesmo coma.
*Albert Sabin*
Albert Bruce Sabin nasceu em 26 de agosto de 1906, na cidade polonesa de Bialystok. No começo da década de 1920, imigrou com sua família, em busca de melhores condições de vida, para os Estados Unidos.
Vida e realizações
Foi estudar medicina na Universidade de Nova Iorque e, nesta instituição, começou a desenvolver pesquisas relacionadas às doenças infecciosas. No ano de 1946, tornou-se chefe da área de pesquisas pediátricas da Universidade de Cincinnati (Ohio).
Na década de 1950 a poliomielite (doença causada pelo vírus Enterovirus poliovirus, que provoca paralisia, muitas vezes mortal) estava fazendo muitas vítimas, principalmente nos grandes centros urbanos. Sabin e outros pesquisadores começaram a buscar uma cura para a doença, através do desenvolvimento de uma vacina.
Entre estes pesquisadores, estava o norte-americano Jonas Salk, que teve sua vacina liberada no ano de 1955. Porém, a vacina de Salk não era capaz de evitar a infecção inicial da doença, mas somente de prevenir a maioria das complicações causadas pela pólio.
Em 1961, Sabin, apoiado pelo Serviço Público de Saúde dos Estados Unidos, desenvolveu uma vacina oral com vírus vivo para combater a pólio. A vacina, um dos grandes avanços da medicina do século XX, prevenia a aquisição da poliomielite.
Após várias campanhas de vacinação, a doença foi diminuindo nas regiões onde era aplicada. Hoje, a pólio é considerada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como sendo uma doença em erradicação. Nas regiões mais desenvolvidas, e que contam com uma atenção maior para as questões da saúde (América, Europa, Oceania, Japão), a doença está praticamente erradicada. Porém, nas regiões mais pobres, como em alguns países da África e na Índia, ela ainda faz vítimas.
Este importante pesquisador medicinal morreu no dia 3 de março de 1993. Até hoje é muito homenageado nos quatro cantos do mundo em função de sua importante criação.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
"Animais Onívoros"
Entretanto, há animais que obtêm o alimento destas duas fontes (animal e vegetal) e, desta forma, são classificados como onívoros. Algumas espécies de ursos têm animais de pequeno porte, larvas, folhas e até mel como parte da dieta. O lobo guará também adota esse hábito sendo, inclusive, responsável pela dispersão das sementes de uma planta que, por este motivo, é popularmente conhecida por lobeira. Ema, jabuti, girino, porco, sagui, e algumas espécies de peixes, crustáceos e besouros, são outros exemplos.
O ser humano é considerado, também, onívoro, embora muitos acreditem que o hábito de comer carne está mais ligado a uma questão cultural, já que nosso sistema digestório é mais semelhante ao de herbívoros (capacidade estomacal menor e acidez maior; intestino longo, dentes caninos de tamanho menor, saliva com enzimas digestivas, dentre outras características). Entretanto, sabe-se também, por exemplo, que a variedade da flora intestinal de nossa espécie é semelhante à de onívoros, mesmo no caso de pessoas vegetarianas (aquelas que não se alimentam de carne).
Onívoros possuem músculos faciais reduzidos; dentes incisivos curtos, caninos longos e curvos, e molares agudos ou chatos; geralmente engolem a comida por inteiro; não possuem enzimas digestivas na saliva; o pH estomacal é menor ou igual a 1; o intestino delgado é curto; a urina é bastante concentrada e as unhas são afiadas.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
*Dengue*
A Dengue é classificada como uma virose, ou seja, uma enfermidade causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa saudável através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
Dengue Clássica
Os sintomas são mais leves. O doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a baixar a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Na forma clássica, dificilmente ocorrem complicações, porém alguns doentes podem apresentar quadros de hemorragias leves na boca e também no nariz.
Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez)
Neste caso a enfermidade apresenta-se de forma mais grave. Nos cinco dias iniciais, os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Contudo, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias (sangramentos) em vários órgãos do corpo e choque circulatório. Podem ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais fortes e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não acontecendo um acompanhamento médico e tratamento adequado, a pessoa doente pode falecer.
É no verão que esta doença faz um número maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra excelentes condições de reprodução. Nesta época do ano, as temperaturas altas e o alto índice pluviométrico (grande quantidade de chuvas), aumentam e melhoram o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea deste inseto depositar seus ovos. Outro fator que torna os grandes centros urbanos locais preferidos deste tipo de inseto é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano. Como não existem formas de acabar totalmente com o mosquito, a única maneira de combater a doença é por fim aos locais onde a fêmea se reproduz.
Tratamento:
No caso da dengue clássica, não há um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se descanso e alimentação baseada em frutas, legumes e líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o surgimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.