Especial Fábrica de Natal
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

glicídios - Carboidrato


Função


Os carboidratos têm funções estruturais da membrana plasmatica(construtora ou plástica), fornecimento de uma fração significativa de energia, armazenamento energético nos animais, sob a forma de glicogênio e principalmente nos vegetais, sob a forma de amido. Também tem função anticoagulante (heparina), lubrificante, estrutural (quitina que forma o exoesqueleto dos artrópodes - insetos e aranhas - e constitui a parede celular dos fungos) e antigênica (ativa o sistema imunológico, por exemplo, a alergia causada por crustáceos). Os carboidratos também são conhecidos como açúcares. Eles constituem os ácidos nucleicos, DNA e RNA, que possuem respectivamente a desoxiribose e a ribose.

Nomenclatura

Os carboidratos (que contêm os elementos carbono, hidrogênio, e oxigênio) formam uma classe de compostos orgânicos que incluem açúcares, amido, celulose. Originalmente, todos os carboidratos conhecidos eram considerados hidratos de carbono, pois continham hidrogênio e oxigênio na proporção de 2 para 1 como no caso da água. A fórmula da glicose C6H12O6, foi escrita como C6(H2O)6. Analogamente, a sacarose, C12H22O11, foi escrita como C12(H2O)11. Contudo, investigações posteriores mostraram que ramnose, um outro carboidrato, tem fórmula C6H12O5. Ele não se ajusta à fórmula geral para um hidrato de carbono, embora seja um carboidrato. Além disso compostos como o ácido acético (C2H4O2) e pirogarol (C6H6O3) ajustam-se a proporção possível para um hidrato de carbono, embora não sejam carboidratos. Assim os carboidratos passaram então a ser definidos como poliidroxialdeídos ou poiidroxicetonas, ou substâncias que produzem tais compostos a partir de sua hidrólise. "Poliidroxi" significa "contendo vários grupos álcool". Assim, carboidratos simples são alcoóis e também são tanto aldeídos como cetonas (eles contêm um grupo carbonila).

Classificação

Segundo a ocorrência ou não de hidrólise os carboidratos são classificados em:

Monossacarídeos, oligossacarídeos (dissacarídeos) e polissacarídeos

Monossacarídeos

Os monossacarídeos geralmente têm sabor adocicado, de fórmula estrutural Cn(H2O)n. Esse "n" pode variar de 3 a 8 (trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses e octoses), sendo os mais importantes as pentoses e hexoses. Não sofrem hidrólise : Glicose - Frutose - Galactose - Manose Os monossacarídeos ou açúcares simples constituem as moléculas dos carboidratos, as quais são relativamente pequenas, solúveis em água e não hidrolisáveis. Pentoses:

  • Ribose C5H10O5 forma o RNA
  • Desoxiribose C5H10O5 forma o DNA

Pentoses são monossacarídeos de 5 carbonos. Para os seres vivos, as pentoses mais importantes são a ribose e a desoxirribose, que entram na composição química dos ácidos nucleícos, os quais comandam e coordenam as funções celulares.

Hexoses:

  • Glicose C6H12O6
  • Frutose C6H12O6
  • Galactose C6H12O6

Hexoses são monossacarídeos de 6 carbonos, que obedecem à fórmula geral - CnH2n0n (n=6). As hexoses mais importantes são a glicose, a frutose e a galactose, principais fontes de energia para os seres vivos. Ricas em energia, as hexoses constituem os principais combustíveis das células. São naturalmente sintetizadas por fotossíntese, processo de absorção de energia da luz.

Dissacarídeos

São carboidratos ditos glicosídeos, pois são formados a partir da ligação de 2 monossacarídeos através de ligações especiais denominadas "Ligações glicosídicas". A ligação glicosídica ocorre entre o carbono anomérico de um monossacarídeo e qualquer outro carbono do monossacarídeo seguinte, através de suas hidroxilas e com a saída de uma molécula de água. Os dissacarídeos são solúveis em água, mas, como não são carboidratos simples como os monossacarídeos, necessitam ser quebrados na digestão para que sejam aproveitados pelos organismos como fonte de energia. Os glicosídeos podem ser formados também pela ligação de um carboidrato a uma estrutura não-carboidrato, como uma proteína, por exemplo.

Polissacarídeos São os carboidratos complexos, macromoléculas formadas por milhares de unidades monossacarídicas ligadas entre si por ligações glicosídicas, unidas em longas cadeias lineares ou ramificadas. Os polissacarídeos possuem duas funções biológicas principais, como forma armazenadora de combustível e como elementos estruturais. Os polissacarídeos mais importantes são os formados pela polimerização da glicose, em número de 3:

  • O Amido: É o polissacarídeo de reserva da célula vegetal, formado por moléculas de glicose ligadas entre si através de numerosas ligações a (1,4) e poucas ligações a (1,6), ou "pontos de ramificação" da cadeia. Sua molécula é muito linear, e forma hélice em solução aquosa.
  • O Glicogênio: É o polissacarídeo de reserva da célula animal. Muito semelhante ao amido, possui um número bem maior de ligações a (1,6), o que confere um alto grau de ramificação à sua molécula. Os vários pontos de ramificação constituem um importante impedimento à formação de uma estrutura em hélice.
  • A Celulose: É o carboidrato mais abundante na natureza.Possui função estrutural na célula vegetal, como um componente importante da parede celular. Semelhante ao amido e ao glicogênio em composição, a celulose também é um polímero de glicose, mas formada por ligações tipo b (1,4). Este tipo de ligação glicosídica confere á molécula uma estrutura espacial muito linear, que forma fibras insolúveis em água e não digeríveis pelo ser humano.

Oligossacarídeos

Grupamento de dois a dez monossacarídeos através de ligação glicosídica. Os mais importantes são os dissacarídios.

  • Dissacarídeos: Quando, por hidrólise, produzem dois monossacarídeos. Exemplo de dissacarídios Maltose, sacarose, lactose.

Exemplo:

  • Sacarose + H2O → glicose + frutose
  • Maltose + H2O → glicose + glicose
  • Lactose + H2O → glicose + galactose
  • Trissacarídeos: Quando, por hidrólise, produzem três monossacarídeos. Rafinose.

Exemplo: Rafinose + 2 H2O → glicose + frutose + galactose

Os oligossacarídeos ou açúcares pequenos são carboidratos constituídos de duas a dez moléculas de monossacarídeos. Interessa-nos, aqui, apenas aqueles formados por duas unidades de monossacarídeos, também chamados dissacarídeos., Dissacarídeos são açúcares constituídos, por ligação glicossídica, de dois monossacarídeos com desprendimento de uma molécula de água (hidrólise). Dissacarídeos têm moléculas relativamente pequenas, solúveis em água, razão por que interferem, assim como os monossacarídeos, no equilíbrio osmótico das células. São também a principal forma de transporte dos carboidratos. A sacarose, o "açúcar de cana" ou de beterraba, é constituído por uma molécula de glicose ligada a uma frutose. A maltose é um dissacarídeo, pois é formada por duas moléculas de glicose. A lactose é encontrada somente no leite. Resulta da união de uma glicose com uma galactose. No Brasil, o açúcar de mesa é oriundo da cana-de-açúcar, enquanto na Europa vem da beterraba roxa.

Polissacarídeos

Sofrem hidrólise produzindo grande quantidade de monossacarídeos. Ocorrem no talo e folhas vegetais e camada externa de revestimento de grãos e são insolúveis em água. Exemplo: Celulose, Amido e Glicogênio Os polissacarídeos ou açúcares múltiplos são carboidratos formadas pela união de mais de dez moléculas monossacarídeas, constituindo, assim, um polímero de monossacarídeos, geralmente de hexoses. Ao contrário dos mono e dos dissacarídeos, os polissacarídeos são insolúveis em água; não alteram, pois, o equilíbrio osmótico das células e se prestam muito bem à função de armazenamento ou reserva nutritiva. De acordo com a função que exercem os polissacarídeos classificam-se em energéticos e estruturais. Polissacarídeos energéticos têm função de reserva nutritiva. Os mais importantes são o amido e o glicogênio.

  • Amido - principal produto de reserva nutritiva vegetal , o amido é geralmente encontrado em órgão de reserva nutritiva, como raízes do tipo tuberosa (mandioca, batata doce, cará), caules do tipo tubérculo (batatinha), frutos e sementes. Constitui um polímero de glicose (mais ou menos 1.400 unidades de glicose) com ligação glicossídica.

O amido constitui-se de dois tipos diferentes de polissacarídeos: a amilose com cerca de 1.000 unidades de glicose numa longa cadeia não ramificada enrolada em hélice e a amilopectina com cerca de 48 a 60 unidades de glicose dispostas em cadeias mais curtas e ramificadas. Espiral helicoidal da amilose

  • Glicogênio - polissacarídeo de reserva nutritiva dos animais, o glicogênio é encontrado, principalmente, nos músculos. Também é produto de reserva dos fungos. Constitui um polímero de glicose (mais ou menos 30.000 resíduos de glicose) com ligação glicossídica e várias ramificações.

Polissacarídeos estruturais entram na formação de algumas estruturas do corpo dos seres vivos. Os mais importantes são a celulose e a quitina.

  • Quitina - é um polissacarídeo que possui nitrogênio em suas unidades de acetilglicosamina. Constitui o exoesqueleto dos artrópodes e é também encontrada na parede celular dos fungos. A quitina é um polímero de acetilglicosamina com ligações β.

Observação: existem outros tipos de polissacarídeos denominados hetropolissacarídeos que originam, por hidrólise, vários tipos diferentes de monossacarídeos. Como por exemplo o ácido hialurônico, condroitinsulfato e a heparina.

Holosídeos e heterosídeos

Holosídeos

São os oligossacarídeos e polissacarídeos que, por hidrólise, produzem somente monossacarídeos. Tipo de açúcar encontrado nas plantas e vegetais. Rafinose + 2 H2O → glicose + frutose + galactose Celulose + n H2O → n glicose

] Heterosídeos

__________________________________________________________________________________________________

Derivados de carboidratos

Amidalina - Ácido glicônico - Ácido glicurônico - Ácido sacárico - Sorbitol - Trinitrato de celulose - Piroxilina - Acetato de celulose

Resumo

Também chamados hidratos de carbono, glicídios, ou mais comumente, açúcares, os carboidratos são compostos ternários formados de carbono, hidrogênio e oxigênio em geral, na proporção de um carbono para dois hidrogênio para um oxigênio ou seja: C(H2O).

Os nomes carboidratos e hidratos de carbono explicam-se pelo fato de serem substâncias constituídas, basicamente de carbono e água. Em alguns casos, podem também apresentar nitrogênio (N) ou enxofre (S) na sua composição.

Quimicamente, os carboidratos são definidos como poli-hidroxi-aldeídos ou poli-hidroxi-cetonas.

  • Glicose (C6H12O6) - é um poli-hidroxi-aldeído porque possui muitos radicais hidroxila ( -OH) e um radical aldeído ( -CHO).
  • Frutose (C6H12O6) - é um poli-hidroxi-cetona porque possui muitos radicais hidroxila ( -OH) e um radical cetona ( -CO).

Os carboidratos podem ser classificados em três categorias básicas: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.

Caso queira acessar um mapa concentual sobre o assunto Química Orgânica/Carboidratos.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

TV - AO VIVO

Watch live video from MinhaSKY.com on Justin.tv

Apple detém 95% do mercado de tablets, diz pesquisa



A Apple encerrou o terceiro

trimestrecontrolando 95% do nascente

mercado

de computadores tablet, afirma uma

pesquisa da Strategy Analytics divulgada

na terça-feira. Porém, a competição no

segmento está ficando mais acirrada,

com fabricantes de celulares e


computadores entrando no mercado que é como um nicho comum entre as duas

categorias de produtos.

A Apple começou a vender o tablet iPad em abril. O mercado total cresceu de 3,5


milhões de aparelhos no segundo trimestre para 4,4 milhões nos três meses encerrados

em setembro, segundo a empresa de pesquisa. O analista da SA Neil Mawston disse

que outras plataformas - Android, Microsoft, MeeGo, da Nokia e Intel; webOS, da HP; e

Blackberry - têm muito terreno a conquistar.

O sistema Android, segundo maior no mercado, teve participação de apenas 2,3% no

terceiro trimestre. Mas a fatia deve crescer no atual trimestre, segundo Mawston.

"Esperamos que a participação do Android cresça no quarto trimestre, conforme mais

modelos de aparelhos, como o Samsung Galaxy Tab, entrem no mercado", disse o

analista.


Ciências Humanas – Definição


Embora do ponto de vista técnico, toda e qualquer


conhecimento produzido pela humanidade seja uma


“ciência humana”, a expressão Ciências Humanas em


sí refere-se somente a aquelas ciências que tem o ser


humano como seu objeto de estudo ou então o seu


foco, em outras palavras, as ciências humanas consistem nas profissões e as carreiras que


tratam primariamente dos aspectos humanos.


Basicamente são apoiadas na filosofia ( tentativa de compreenção do homem e da sua


sociedade ), beleza ( artes em geral, relacionadas ao entretenimento ou a cultura )


e comunicação ( questão da informação, questão da política e questão da linguistica ).


As ciências humanas, devido as suas bases, assim como a condição humana em sí, tem um


carater multiplo: ao mesmo tempo em que engloba características teóricas em ramos tais como


linguistica, gramática e filosofia, engloba características práticas através do jornalismo,


comunicação social e direito e também engloba características subjetivas, quando entra no ramo

da arte.


Geralmente definida como uma ciência “não exata” e de grande margem subjetiva, as ciências


humanas são também muito profundas, complexas e de grande importância na sociedade, afinal


sem matemática e engenharia não se pode sobreviver, mas sem arte e sem compreenção do


mundo, não se pode viver.

Carreiras Relacionada as Ciências Humanas

PALNTAS TÓXICAS


COPO DE LEITE

Família: Araceae.

Nome científico:
Zantedeschia aethiopica Spreng.

Nome popular: copo-de-leite

Parte tóxica: todas as partes da planta

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe.
Sialorréia, disfagia, asfixia.
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

COMIGO-NINGUÉM-PODE

Família:
Araceae.

Nome científico:
Dieffenbachia picta Schott.

Nome popular: aninga-do-Pará.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe.
Sialorréia, disfagia, asfixia.
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

TINHORÃO

Família:
Araceae
.
Nome científico:
Caladium bicolor Vent.

Nome popular: tajá, taiá, caládio.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe.
Sialorréia, disfagia, asfixia.
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

TAIOBA-BRAVA

Família:
Araceae.

Nome científico:
Colocasia antiquorum Schott.

Nome popular: cocó, taió, tajá.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe.
Sialorréia, disfagia, asfixia.
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

BANANA DE MACACO

Família: Annonaceae

Nome científico:
Rollinia leptopetala R.E.Fr.

Nome popular: Araticum, Ata-brava, Banana-de-macaco, Bananinha, Bananinha-de-macaco, Bananinha-de-quemquem, Fruta-de-macaco, Pereiro

Parte tóxica : todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio

Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe.
Sialorréia, disfagia, asfixia.
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.

Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

COROA-DE-CRISTO

Família:
Euphorbiaceae.

Nome científico:
Euphorbia milii L.

Nome popular: coroa-de-cristo.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: Látex Irritante

Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas, prurido, dor em queimação.
Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação, náuseas, vômitos.
Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.

Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO
.Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva).
Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.

BICO-DE-PAPAGAIO

Família:
Euphorbiaceae.

Nome científico:
Euphorbia pulcherrima Willd.

Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: Látex Irritante

Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas, prurido, dor em queimação.
Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação, náuseas, vômitos.
Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.

Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO
.Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva).
Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.

AVELÓS

Família:
Euphorbiaceae.

Nome científico:
Euphorbia tirucalli L.

Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: Látex Irritante

Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas, prurido, dor em queimação.
Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação, náuseas, vômitos.
Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.

Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO
.Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva).
Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.


PARTE B

PINHÃO-ROXO

Família:
Euphorbiaceae.

Nome científico:
Jatropha curcas L.

Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo.

Parte tóxica: folhas e frutos.

Princípio Ativo: Toxalbumina (curcina)

Quadro Clínico:
Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarréia às vezes sanguinolenta.Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca. Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal.
Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas.

Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos
Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos. Casos graves: corticóides.

MAMONA

Família:
Euphorbiaceae.

Nome científico:
Ricinus communis L.

Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.

Parte tóxica: sementes.

Princípio Ativo: Toxalbumina (ricina)

Quadro Clínico:
Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarréia às vezes sanguinolenta.Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca. Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal.
Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas.

Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos
Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos. Casos graves: corticóides.

SAIA-BRANCA

Família:
Solanaceae.

Nome científico:
Datura suaveolens L.

Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).

Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.

Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático.
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.

SAIA ROXA

Família:

Nome científico:
Datura metel

Nome popular: Saia roxa

Parte tóxica: Semente

Princípio Ativo:
Alcalóide daturina

Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.

Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático.
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.

ESTRAMÔNIO

Família: Solanaceae

Nome científico: Datura stramonium L.

Nome popular: Zabumba, Mata zombando, Figueira do inferno

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: Plantas Beladonadas

Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.

Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático.
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.

LÍRIO

Família: Meliaceae

Nome científico:
Melia azedarach L.

Nome popular: Lilás ou lírio da índia, cinamomo, lírio ou lilás da china, lírio ou lilás do Japão, jasmim-de-caiena, jasmim-de-cachorro, jasmim-de-soldado, árvore-santa, loureiro-grego, Santa Bárbara.

Parte tóxica: frutos e chá das folhas.

Princípio ativo: saponinas e alcalóides neurotóxicos (azaridina).

Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.

Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático.
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.

PARTE C

CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO

Família:
Apocynaceae.

Nome científico:
Thevetia peruviana Schum.

Nome popular: jorro-jorro, bolsa-de-pastor.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos

Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento.

Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo.
Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica.

OFICIAL DE SALA

Familia : Asclepiadaceae

Nome Cientifico:
Asclepias curassavica L.

Nome Popular: Paina-de-sapo, oficial-de-sala, cega-olhos, erva-de-paina, margaridinha, imbira-de-sapo, erva de rato falsa

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos

Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento.

Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo.
Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica.

ESPIRRADEIRA

Família:
Apocynaceae.

Nome científico:
Nerium oleander L.

Nome popular: oleandro, louro rosa.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos

Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento.

Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo.
Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica.

DEDALEIRA

Família: Scrophulariaceae

Nome científico:
Digitalis purpúrea L.

Nome popular: Dedaleira, digital

Parte tóxica: Folha e Flor

Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos

Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento.

Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo.
Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica.

MANDIOCA-BRAVA

Família:
Euphorbiaceae.

Nome científico:
Manihot utilissima Pohl. (Manihot esculenta ranz).

Nome popular: mandioca, maniva.

Parte tóxica: raiz e folhas.

Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos

Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas.
Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma.
Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.

Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças).
Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.

Coração de Negro ou Pessegueiro Bravo

Família: Rosaceae
.
Nome científico:
Prunus sphaerocarpa SW

Nome popular: pessegueiro bravo, marmeleiro bravo.

Partes tóxicas: frutas e sementes.

Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos

Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas.
Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma.
Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.

Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças).
Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.

BROTO DE BAMBU

Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos

Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas.
Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma.
Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.

Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças).
Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.

PARTE D

GIESTA

Família: Leguminosae (Fabaceae)

Nome científico:
Cytisus Scoparius

Nome Popular : Giesta.

Parte tóxica: Folha, Caule e Flor.

Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos

Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia.
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.

Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica). Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação. Tratamento sintomático.

JOÁ

Família:

Nome científico:

Nome Popular : Joá.

Parte tóxica: Fruto e Semente.

Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos

Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia.
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental, sintomas de intoxicação atropínica e às vezes obstrução intestinal.
Torpor, astenia e prostração. Quadro simula abdômen agudo.

Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica).Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No quadro obstrutivo por Joá: clister à base de soro fisiológico.Tratamento sintomático.

ESPORINHA

Família: Ranunculaceae

Nome científico:
Delphinium spp

Nome Popular : Esporinha

Parte tóxica: Semente

Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos (Alcalóide delfina)

Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia.
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.

Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica).Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No quadro obstrutivo por Joá: clister à base de soro fisiológico.Tratamento sintomático.

FLOR DAS ALMAS

Família: Asteraceae

Nome científico:
Senecio spp.

Nome popular: maria-mole, tasneirinha, flor das almas.

Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos

Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia.
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.
Principalmente crônica pode causar doença hepática com evolução para cirrose ou S. Budd-Chiari.

Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica).Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No quadro obstrutivo por Joá: clister à base de soro fisiológico.Tratamento sintomático.

Plantas: Cogumelos não comestíveis: Várias famílias e gênero: Amanita sp, Boletus sp, Clavaria sp e outros

Princípio Ativo: Cogumelos

Quadro Clínico: (pp. Síndromes) Síndrome Gastrointestinal: náuseas, vômitos, desconforto e dores abdominais e diarréia.
Aparecimento em 1 a 3 h.
Distúrbios hidroeletrolíticos e circulatórios.
Síndrome Muscarínica: Período de incubação geralmente de 1 hora. Cefaléia, vômitos, cólicas abdominais, sudorese intensa. Visão borrada, miose, salivação, broncoespasmo, lacrimejamento, rinorréia. Bradicardia, tremores, tonturas, hipotensão arterial, choque.

Tratamento: Síndrome gastrointestinal: sintomático, antiemético, antiespasmódico, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos. Observar paciente por 2-3 dias.
Síndrome muscarínica: Atropina. Medidas sintomáticas e de suporte.

OUTRAS PLANTAS TÓXICAS

URTIGA

Família:
Urticaceae.

Nome científico: Fleurya aestuans L.

Nome popular: urtiga-brava, urtigão, cansanção.

Parte tóxica: pêlos do caule e folhas.

Princípio ativo: histamina, acetilcolina, serotonina.

Sintomas: o contato causa dor imediata devido ao efeito irritativo, com inflamação, vermelhidão cutânea, bolhas e coceira.

AROEIRA

Família:
Anacardiaceae.

Nome científico:
Lithraea brasiliens March.

Nome popular: pau-de-bugre, coração-de-bugre, aroeirinha preta, aroeira-do-mato, aroeira-brava.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: os conhecidos são os óleos voláteis, felandreno, carvacrol e pineno.

Sintomas: o contato ou, possivelmente, a proximidade provoca reação dérmica local (bolhas, vermelhidão e coceira), que persiste por vários dias; a ingestão pode provocar manifestações gastrointestinais.



MEDIDAS PREVENTIVAS
1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças.

2 - Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e características.

3 - Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).

4 - Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica.

5 - Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.

6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.

7 - Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e guarde a planta para identificação.

8 - Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicação de sua região.