Especial Fábrica de Natal
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

*Oceanografia*


A oceanografia (também chamada oceanologia ou ciências do mar) é a ciência que estuda os oceanos, procurando compreender, descrever e prever os processos que ocorrem neste ambiente. A oceanografia tem caráter multidisciplinar e estuda os oceanos sob quatro aspectos principais: físico, químico, biológico e geológico.

O profissional formado em oceanografia chama-se oceanógrafo, e está habilitado a trabalhar na pesquisa científica dos oceanos e na gestão de recursos marinhos e ambientais.

A primeira vez em que se utilizou a palavra oceanografia foi no ano de 1584, na língua francesa, océanographie, mas por pouco tempo. Muito depois, no ano 1880 retorna ao alemão na forma Oceanographie. Nessa mesma época surgem ao mesmo tempo em outras línguas:oceanography, em inglês; oceanografía, em espanhol. Na língua portuguesa, a palavra oceanografia aparece no final do século XIX.

A formação desta palavra foi baseada no vocábulo geografia. Sobre o modelo da palavra geologia se encontra oceanologia, registrada pela primeira vez na língua inglesa - oceanology- en 1864. Há alguns que defendem a definição mais completa de oceanologia,por significar o estudo dos oceanos ou ciência dos oceanos mas a forma que ganhou mais popularidade foioceanografia, que significa descrição dos oceanos.

O começo da oceanografia como uma ciência propriamente dita se dá em 1872, quando C. W. Thomson e John Murray (oceanógrafo) fizeram a expedição Challenger (1872-76). Foi por volta desta época que várias nações concluíram que se devia investir no estudo dos oceanos (vendo o oceano como rota comercial). Várias nações enviaram expedições (assim como alguns indivíduos e instituições privadas), e institutos dedicados ao estudo da oceanografia foram criados.

No Brasil, a instituição de oceanografia mais antiga e tradicional é o Insituto Oceanográfico, da Universidade de São Paulo. O primeiro curso de graduação em Oceanografia no Brasil foi implantado em 1971 na Fundação Universidade Federal de Rio Grande. Atualmente, encontram-se em funcionamento nove cursos de graduação em Oceanografia no Brasil.


*Bebidas Energéticas*


Bebida energética é a bebida que estimula o metabolismo, uma combinação de metilxantinas, vitaminas B, e ingredientes de ervas exóticas que têm por finalidade fornecer energia. Essas bebidas contêm cafeína, guaraná, taurina, ginseng, maltodextrina, inositol, carnitina, creatina, glucoronolactona, ginkgo biloba. Enquanto algumas versões contêm altos teores de açúcar, outras são adocicadas artificialmente.

A carnitina apesar de ser um forte estimulante, está presente em pequenas doses, portanto qualquer efeito de explosão pode ser psicológico. A quantidade de cafeína contida em uma dose de energético corresponde a 500 ml de refrigerante à base de cola. A taurina, um aminoácido presente no organismo humano, aumenta a resistência física e diminui os efeitos depressores do álcool.

A cafeína, como é um estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC), ocasiona aumento da atenção, estimula a liberação de adrenalina e facilita a liberação de cálcio, o que proporciona uma contração muscular mais efetiva. Sendo assim, a cafeína pode atuar em três diferentes sistemas de fornecimento de energia (ATP, anaeróbio e aeróbio) estimulando-os.

A glucoronolactona é uma substância formada a partir de glicose, auxilia nos processos de eliminação de toxinas endógenas e exógenas. No exercício físico age como um desintoxicante, diminuindo a fadiga e melhorando a performance.

A bebida energética contém grande quantidade de carboidrato, o que a caracteriza como “Bebida Energizante”. São hipertônicas, tem grande concentração de açúcar, por isto estimulam a sede. Apresenta também vitaminas hidrossolúveis, como as do complexo B.

Inicialmente a bebida energética foi desenvolvida para o público noturno, como, por exemplo, aquelas pessoas que desejavam passar a noite toda dançando. Porém, hoje o perfil do consumidor é mais abrangente: tanto jovens e estudantes quanto outras pessoas de diferentes idades fazem uso dessa bebida para os mais diversos fins.

sábado, 17 de outubro de 2009

Herbário


É impraticável aos interessados nos estudos botânicos ter permanentemente à mão plantas vivas nos diversos estágios de desenvolvimento e abrangendo grande número de espécies pertencentes a muitos grupos taxonômicos, mesmo dispondo de um Jardim Botânico em que possam ser cultivadas espécies provenientes das mais variadas e longínquas plagas.

Daí não se pode prescindir de outros meios que permitam superar tais dificuldades, o que não importa dizer que são dispensáveis as coleções de plantas vivas, o acompanhamento de seu desenvolvimento em cultura ou sua observação na natureza. Entre os meios de que se lança mão para minorar as deficiências resultantes da impossibilidade temporária ou permanente de realizar estudos com plantas vivas, notadamente os relacionados com sua identificação botânica, destacam-se as coleções de exsicatas depositadas em Herbário.

Dá-se o nome de Herbário a uma coleção de espécimes vegetais que, após tratamento adequado, são mantidos em instalações apropriadas para conservação. Representa um repositório de plantas de uma área geográfica limitada (País, Região, Estado) ou mesmo da totalidade do globo.

Há procedimentos que devem ser adotados em relação à formação de herbários, abrangendo desde a coleta de amostras, prensamento, secagem até montagem, etiquetagem e fichamento. Com algumas variantes, a organização do Herbário depende das preferências do botânico curador. Em regra, há uma esquematização e ordenação dos espécimes herborizados em correspondência com um sistema de classificação geralmente adotado. Tratando-se de pequenos herbários, as exsicatas são comumente dispostas nos armários segundo a ordem alfabética.

Qualquer das fases nos trabalhos de organização do Herbário tem importância no resultado final desejável, isto é, na obtenção de coleções de que emanem informações científicas úteis e merecedores de crédito, capazes de nortear trabalhos, não só a taxonomia Vegetal a que se destinam principalmente, mas também de outras áreas da Botânica, tais como Fitogeografia, Ecologia, Botânica Econômica e Botânica Florestal etc.

Evidentemente, o aspecto mais importante a considerar num herbário é a boa apresentação e conservação das exsicatas e principalmente sua correta identificação, levada tanto quanto possível ao nível de espécie e, quando for o caso, até o de variedade. Por outro lado, merece um destaque especial aquele relacionado com os cuidados necessários à proteção das coleções, que incluem, com freqüência espécimes de plantas raras ou até mesmo extintas, além de tipos, principalmente holótipos, que são, como se sabe, elementos a que os táxones estão permanentemente vinculados, desde sua descrição e publicação original.


Pesquisadores descobrem novas espécies de cogumelos fosforescentes


Biólogos norte-americanos divulgaram a descoberta de sete novas espécies de cogumelos que brilham no escuro. As descobertas foram realizadas em vários países inclusive o Brasil, os outros locais foram: Belize, Malásia, República Dominicana, Jamaica, Japão e Porto Rico.

Os cogumelos são estruturas visíveis a olho nu, que são produzidas por algumas espécies de fungos durante a reprodução sexuada. Sua função é similar a dos frutos que produzem, protegem e dispersam os esporos reprodutivos.

Segundo Carlos Lehn, tutor do Portal Educação, já foram descritas mais de 70.000 espécies de fungos pela ciência, sendo que as estimativas apontam para uma diversidade maior ainda. “Diversos aspectos deste importante e interessante grupo de organismos permanecem desconhecidos, sendo que conhecer melhor estes aspectos é imprescindível para a implantação de políticas de preservação” diz Carlos.

Segundo o site da revista Wired, quatro das espécies são completamente novas para os cientistas, e três espécies previamente descobertas foram identificadas como fosforescentes.

As novas descobertas devem ajudar os cientistas a entender quando, como e por que cogumelos tinham a capacidade de brilhar. De acordo com informações do biólogo e coordenador das pesquisas, Dennis Desjardin, há uma suspeita de que a fosforescência pode atrair animais noturnos, que ajudam os cogumelos a espalhar esporas reprodutivas.