Especial Fábrica de Natal
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segunda-feira, 29 de junho de 2009

"Animais Onívoros"



Provavelmente você já sabe que animais carnívoros são aqueles que se alimentam predominantemente de tecidos animais e os herbívoros, de plantas ou de algas vivas, inteiras ou apenas algumas partes.

Entretanto, há animais que obtêm o alimento destas duas fontes (animal e vegetal) e, desta forma, são classificados como onívoros. Algumas espécies de ursos têm animais de pequeno porte, larvas, folhas e até mel como parte da dieta. O lobo guará também adota esse hábito sendo, inclusive, responsável pela dispersão das sementes de uma planta que, por este motivo, é popularmente conhecida por lobeira. Ema, jabuti, girino, porco, sagui, e algumas espécies de peixes, crustáceos e besouros, são outros exemplos.

O ser humano é considerado, também, onívoro, embora muitos acreditem que o hábito de comer carne está mais ligado a uma questão cultural, já que nosso sistema digestório é mais semelhante ao de herbívoros (capacidade estomacal menor e acidez maior; intestino longo, dentes caninos de tamanho menor, saliva com enzimas digestivas, dentre outras características). Entretanto, sabe-se também, por exemplo, que a variedade da flora intestinal de nossa espécie é semelhante à de onívoros, mesmo no caso de pessoas vegetarianas (aquelas que não se alimentam de carne).

Onívoros possuem músculos faciais reduzidos; dentes incisivos curtos, caninos longos e curvos, e molares agudos ou chatos; geralmente engolem a comida por inteiro; não possuem enzimas digestivas na saliva; o pH estomacal é menor ou igual a 1; o intestino delgado é curto; a urina é bastante concentrada e as unhas são afiadas.


segunda-feira, 1 de junho de 2009

*Dengue*


A Dengue é classificada como uma virose, ou seja, uma enfermidade causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa saudável através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.

Esta doença pode se manifestar de duas maneiras: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.
Dengue Clássica
Os sintomas são mais leves. O doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a baixar a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Na forma clássica, dificilmente ocorrem complicações, porém alguns doentes podem apresentar quadros de hemorragias leves na boca e também no nariz.

Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez)
Neste caso a enfermidade apresenta-se de forma mais grave. Nos cinco dias iniciais, os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Contudo, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias (sangramentos) em vários órgãos do corpo e choque circulatório. Podem ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais fortes e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não acontecendo um acompanhamento médico e tratamento adequado, a pessoa doente pode falecer.

É no verão que esta doença faz um número maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra excelentes condições de reprodução. Nesta época do ano, as temperaturas altas e o alto índice pluviométrico (grande quantidade de chuvas), aumentam e melhoram o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea deste inseto depositar seus ovos. Outro fator que torna os grandes centros urbanos locais preferidos deste tipo de inseto é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano. Como não existem formas de acabar totalmente com o mosquito, a única maneira de combater a doença é por fim aos locais onde a fêmea se reproduz.

Tratamento:
No caso da dengue clássica, não há um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se descanso e alimentação baseada em frutas, legumes e líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o surgimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.

*Gravidez*


Entende-se por gravidez o período de crescimento e desenvolvimento de um ou mais embriões dentro do organismo feminino que normalmente tem duração de 39 semanas contadas após o último ciclo menstrual. Para que a gravidez ocorra é necessário que o óvulo seja fecundado por um espermatozóide e que estes sejam identificados pelo organismo materno. A gestação é avaliada por um profissional especializado na área, o ginecologista/obstetra. Este profissional para facilitar a avaliação e acompanhamento divide o período gestacional em três trimestres.

O primeiro trimestre é instável, pois o corpo lúteo (estrutura endócrina responsável pela produção da progesterona) mantém a gestação até a segunda semana impedindo a menstruação e se este não se desenvolver normalmente pode ocorrer aborto espontâneo. Neste período, a gestante precisa ingerir alimentos saudáveis e naturais além de polivitamínicos prescritos pelo médico. As atividades físicas devem ser limitadas à caminhadas e natação e a atividade sexual sem exageros (recomenda-se o tipo “papai e mamãe”). Nesse período a gestante também pode sentir algumas sensações desconfortáveis como náuseas, vômitos, enjôos, mal-estar, irritação, sonolência, cólicas e outros.

O segundo trimestre é um período mais estável que o anterior, o organismo já se altera visivelmente, as mamas já se preparam para a produção de leite, a barriga começa a aparecer. A gestante nesse período pode ter acne pelo aumento da oleosidade na pele, varizes quando o sangue se acumula nas pernas, câimbras por causa da pressão provocada pelo útero, mictúria provocada pela pressão da bexiga e outras. Nesse período pode haver riscos de descolamento da placenta e placenta prévia que são detectados através do sangramento que se manifesta de forma bem clara e rala até o sangramento do tipo menstruação.

No terceiro trimestre a gestante deve fazer um número maior de consultas médicas, pois nesse período é possível detectar a pré-eclâmpsia, síndrome que faz a gestante reter líquidos, ter sua pressão alterada e elevada e eliminar proteínas pela urina. A barriga já atinge um tamanho desconfortável para a gestante podendo ou não dificultar sua locomoção, provocar insônia, falta de ar, hemorróidas e outras. O útero também passa a se contrair na intenção de preparar a gestante para o parto.

É recomendável que a gestante em toda a gravidez controle sua alimentação. Apesar de aumentar a fome e a ingestão de alimentos, a gestante deve controlar e dar preferência para alimentos naturais, evitando sal, alimentos gordurosos, frituras, massas, refrigerantes.